
Esta tradição vem desde a Idade Média, quando o brilho dos olhos dos gatos
já era considerado uma prova da associação com demónios e bruxas.
No Antigo Egipto eram considerados deuses, relacionados à fertilidade e, por conta disso, à mulher.
Esta antiga civilização era muito dependente de produtos agrícolas, principalmente grãos,
alvo preferencial de ratos - banquete dos gatos.
Esta civilização também venerava a deusa Bastet, representada com corpo de mulher e face felina.
Na Idade Média rituais de fertilidade foram perseguidos como acções demoníacas,
e as mulheres ligadas a eles eram vistas como feiticeiras, e os gatos,
considerados seus companheiros, foram perseguidos e mortos também.
A cor também é importante: o branco, no Ocidente, simboliza a pureza,
O absoluto divino e a perfeição, e o preto, por oposição, é a cor do mal e do demónio.
Na Índia, o gato é considerado ambíguo, porque foi o único animal que não quis ver a elevação de Buda,
mas isso também poderia significar que ele foi o único a entender o budismo,
que prega a indiferença diante de acontecimentos para atingir a iluminação.
Na cabala judaica, o gato é associado ao mal e ao pecado.